No Arena Castelão
Foto com torcedor mexicano
Na concentração para o Arena Castelão
Ao lado dos criativos depósitos de lixo
Festejando a vitória
Já tive o privilégio de ver outro jogo da seleção brasileira, entretanto como este realizado no Arena Castelão é incomparável até agora, ficará para sempre na memória. Sei que o momento efusivo de protestos pelo Brasil pode ter empanado o brilho da Copa da Confederações, mas quando a hora da partida chegou, ficou o tempo parado para contemplação.
Contemplar a alegria irresistível da torcida, a beleza das cores amarelas e verde em um estádio belíssimo, a música das arquibancadas, as maravilhosas jogadas deste time recém-formado, o ardoroso e firme entoar do hino nacional por vozes de 50.000 pessoas. Lindo, belo e maravilhoso momento.
Ver o Neymar jogar com seu jeito moleque, divertido e suas jogadas geniais realmente não tem preço. Apreciar o estilo de liderança do Felipão, que não se prende a opiniões contrárias e aposta no que acredita é uma outra lição que extraio destes momentos. A união do grupo ao se abraçar, ao festejar coletivamente, a agradecer pelo apoio da torcida; demonstra como uma equipe está em formação.
Os lances geniais ficarão na memória. O gol de Neymar, o drible de corpo na matada da bola deste gênio também ficará marcado. Pena que não entrou a bola. Mas, se esta não entrou, a jogada genial no final da partida que culminou com o gol de Jô foi um presente de despedida para Fortaleza.
Um jogo imperdível e que guardarei na memória. Interessante ver uma multidão de 50.000 pessoas de amarelo saindo eufórica do estádio. Parecia todo mundo igual. Se alguém se perdesse ficava difícil de encontrar naquele alegre formigueiro humano.
O encontrar respeitoso de torcidas contrárias mostra como é belo o futebol. Mexicanos e brasileiros festejavam juntos o embate entre suas duas seleções. Batiam fotos juntos, se confraternizavam com suas bandeiras, mostrando que esporte aproxima as pessoas mesmo com crenças, nacionalidades, ideologias e raças diferentes. Viva o futebol.
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