Com o passar do tempo de nossa existência o contato com a morte se torna mais costumeiro. Quando somos crianças, o desaparecimento de pessoas próximas ganha pouco espaço normalmente. Mesmo quando adolescentes, pelo fato de nosso circulo de amizades ser também jovem, não sentimos tanto a dor da perda. Claro que podemos enfrentar a perda de ente querido da família, mas não tão rotineiramente.
Ocorre que ao avançar na estrada do tempo, percebe-se que acontecimentos de perecimentos de pessoas queridas se tornam próximos. Assim tenho observado a partida de amigos, colegas, membros da família, conhecidos queridos. Fica a saudade, doce lembrança dos bons momentos que compartilhamos juntos. Este sentimento reflete que temos que aproveitar o contato com as pessoas adoradas com toda sua intensidade. Não sabemos quando iremos partir ou quando elas irão.
O dia de finados sintetiza este sentimento de reverenciar pessoas que já nos deixaram. Momento de reviver, de orar por pessoas que marcaram nossas vidas. Já perdi avós, pai, irmão, amigos e amigas. Sei que a saudade por eles nunca desaparecerá. Permanecerão na nossa memória, nas nossas vidas. Neste dia faço as homenagens a todos estes personagens que marcaram com suas presenças maravilhosas, consoladoras, amigas, amorosas, brincalhonas, conselheiras... São tantos: Dolor ( meu paizinho), Sérgio (irmão), Vovô Luís, tio Evandro, tio Lúcio, tio Lídio, tia Julinha; amigos Nem, Dalvanes, Delcio, Gizele, Sílvia, Albaniza, Zig, Roberto, Antônio Magalhães, José da Páscoa, Neuton, Terezinha Ribeiro, Luiza Henrique, Dona Mocinha, entre tantas e tantos outros. Muito obrigado por terem existido. Saudades eternas.
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