O primeiro livro lido do ano foi "O Diário de Anne Frank". Relato emocionante de uma jovem judia que relata o seu cotidiano escondida dos nazistas alemães em uma casa em Amsterdã. Sonhos, angústias, sofrimentos, desejos, aspirações, relações humanas; tudo é contado sob a ótica de uma garota. É algo para mexer com nossos corações e ao mesmo tempo não nos deixar compreender como pessoas foram tão cruéis a ponto de exterminar e levar milhões de pessoas ao cotidiano de crueldade. Também nos faz ver que mesmo nos períodos mais negros da história, há pessoas iluminadas e corajosas a ponto de colocar sua segurança em jogo para salvar seus semelhantes.
Há muitas frases marcantes ao longo do livro. Reproduzo uma que traduz o sentimento de esperança que ainda resistia em Anne Frank, apesar dos infortúnios.
"Não tenho dinheiro nem posses terrenas, não sou linda, inteligente nem esperta; mas estou feliz e pretendo continuar assim! Nasci feliz, adoro as pessoas, tenho uma natureza estável, e gostaria que todo mundo também fosse feliz."
Anne Frank morreu em uma campo de concentração nazista em Bergen-Belsen em fevereiro de 1945, pouco meses antes do campo ser libertado por tropas inglesas.
Um livro histórico e sempre necessário para se compreender as pessoas e o mundo. Acima de tudo é um livro repleto de esperança.
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