
Como era bem mais novo não acompanhei o início da trajetória da ativista Rosa da Fonseca. Quixadaense, Rosa da Fonseca mostrou ao longo de toda sua vida a fibra da mulher nordestina. Enfrentou a ditadura, tendo a coragem de criticar frente a frente o então Ministro da educação do governo Militar Jarbas Passarinho. Foi presa e enfrentou aqueles tempos cinzentos com altivez e coragem. Nunca parou de lutar. Quando aconteceu a redemocratização do Brasil, Rosa continuou a lutar pela educação, saúde, habitação, etc etc. Podemos até não concordar com algumas posições dela mas é dificil encontrar alguém que não veja nela uma mulher batalhadora e idealista.
A primeira vez que a vi em ação foi em um protesto na abertura da Bienal do Livro no Centro de Convenções. Ela protestava contra o então governador Ciro Gomes, acompanhando-o na visita aos stands, com um grupo de professores. Foi uma das raras vezes que não vi o Ciro explodir. Ela o acompanhou até a saída com gritos e palavras de ordem.
Rosa é uma pessoa educada e cordial. Dificil até imaginar que ela se transforme naquela mulher aguerrida e determinada que tantas vezes foi notícia em nosso estado.
Sua batalha recente é a busca pela concessão do asilo político a Cesare Battisti(foto com Maria Luiza). Depois dessa luta, ela com certeza encontrará outras. Afinal ela, como disse o radialista Paulo Oliveira: "Não murcha nunca".
Parabéns quixadaense guerreira. Exemplo de mulher de luta. Siga em frente sonhadora.
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