Reproduzirei aqui a postagem mais recente do Juca Kfouri que acrescenta mais ingredientes ao caso Aécio Neves/Lei Maria da Penha. Pressionado por todos os lados por ter coragem de dizer o que aconteceu, como poucos que tem determinação nesse país. Sua postagem de hoje é uma aula de jornalismo para o Brasil. E reforçando, mulher não se bate nem com flores.
O BRASIL É UM FLA-FLU
Nada mais no Brasil parece ser avaliado sem a busca de segundos interesses.
Difícil dizer se as pessoas em geral julgam as demais pelo que elas são ou se, de fato, não há mais clima nem para uma informação.
Bem apurada e desinteressada, aqui mais uma vez reiterada, vinda de alguém que de política não entende e nem quer entender nada, apenas estava numa festa descolada.
Ah, mas se prejudica A é coisa de S.
Ou do PT.
Brilhantes, sagazes, Maquiavel teria inveja de analistas tão sofisticados.
Mas o cara vive criticando o PT, virou um fracassomaníaco (termo de FHC para criticar os petistas, mas recentemente adotado por alguns deles), ficou contra até o Rio-2016, argumenta outro.
Então é coisa de S mesmo.
E, aí, por mais que o cara tenha revelado que votou no Lula contra o Serra e anulado o voto, já desanimado, quando o páreo ficou entre Lula e Alckmin, é preciso achar um rótulo.
Então, fica engraçado.
Os que se julgam de esquerda passam a, taticamente (Lênin?), defender Aécios.
E a direita chic defende mesmo, no clube dos cafajestes tuiteiros, por exemplo, porque amigo é pra essas coisas.
Uma certa esquerda recente que apareceu na imprensa, diga-se, que calou durante a ditadura brasileira, mas que hoje, de má consciência e sem correr riscos, se faz de corajosa.
Já a elite branca, o termo é do insuspeito Cláudio Lembo, não entende por que o Brasil tem um inculto na presidência, a Bolívia tem um índio, a Venezuela um caudilho, o Paraguai um padre pedófilo, o Uruguai está em vias de ter um ex-guerrilheiro Tupamaro e por aí afora, tudo gente incapaz de se comportar bem numa festa chic, que gospe no chão e palita os dentes.
Não entende que foi ela quem, depois de mais de 500 anos de dominação e exploração, não conseguiu mais manter tampado o que queria explodir.
E explodiu.
Agora, aguenta.
Corre, blinda, vira gueto, se horroriza e mente, desqualifica, tenta sobreviver com seus privilégios nas Daslus da vida e suas lavagens de dinheiro, porque é isso, dinheiro é o critério do sucesso, seja como for.
Perfumados, engomados, mas cada vez mais amedrontados, embora chegados a um brilho aqui ou ali porque ninguém é de ferro.
E, ora bolas, desde quando uma bolacha na moça descontrolada é notícia, né não?
Notícia legal é a plantada, na praia, porque o amor é lindo e tudo perdoa, me bate que eu gamo.
E me engana que eu gosto.
Minas está onde sempre esteve e nada a moverá.
O Brasil nem tanto, se move, ao menos, o que não é pouco, incluindo excluídos que, segundo FHC, jamais poderiam sê-lo, infelizmente haveriam de morrer à míngua.
Mas, que diacho, não é que os que acabaram de chegar se deram conta que o cheiro de um Dior é muito mais agradável que o da graxa.
Engraxemo-nos, todos, pois, com Dior, é claro.
E, aí, quem, decepcionado, critica, denuncia, fiscaliza, é derrotista, moralista, até paulista, se a crítica for ao mau momento do Fluminense.
Seria tudo muito divertido, não fosse medíocre.
E pusilânime, dos dois lados.
Que, por sinal, se merecem.
Difícil dizer se as pessoas em geral julgam as demais pelo que elas são ou se, de fato, não há mais clima nem para uma informação.
Bem apurada e desinteressada, aqui mais uma vez reiterada, vinda de alguém que de política não entende e nem quer entender nada, apenas estava numa festa descolada.
Ah, mas se prejudica A é coisa de S.
Ou do PT.
Brilhantes, sagazes, Maquiavel teria inveja de analistas tão sofisticados.
Mas o cara vive criticando o PT, virou um fracassomaníaco (termo de FHC para criticar os petistas, mas recentemente adotado por alguns deles), ficou contra até o Rio-2016, argumenta outro.
Então é coisa de S mesmo.
E, aí, por mais que o cara tenha revelado que votou no Lula contra o Serra e anulado o voto, já desanimado, quando o páreo ficou entre Lula e Alckmin, é preciso achar um rótulo.
Então, fica engraçado.
Os que se julgam de esquerda passam a, taticamente (Lênin?), defender Aécios.
E a direita chic defende mesmo, no clube dos cafajestes tuiteiros, por exemplo, porque amigo é pra essas coisas.
Uma certa esquerda recente que apareceu na imprensa, diga-se, que calou durante a ditadura brasileira, mas que hoje, de má consciência e sem correr riscos, se faz de corajosa.
Já a elite branca, o termo é do insuspeito Cláudio Lembo, não entende por que o Brasil tem um inculto na presidência, a Bolívia tem um índio, a Venezuela um caudilho, o Paraguai um padre pedófilo, o Uruguai está em vias de ter um ex-guerrilheiro Tupamaro e por aí afora, tudo gente incapaz de se comportar bem numa festa chic, que gospe no chão e palita os dentes.
Não entende que foi ela quem, depois de mais de 500 anos de dominação e exploração, não conseguiu mais manter tampado o que queria explodir.
E explodiu.
Agora, aguenta.
Corre, blinda, vira gueto, se horroriza e mente, desqualifica, tenta sobreviver com seus privilégios nas Daslus da vida e suas lavagens de dinheiro, porque é isso, dinheiro é o critério do sucesso, seja como for.
Perfumados, engomados, mas cada vez mais amedrontados, embora chegados a um brilho aqui ou ali porque ninguém é de ferro.
E, ora bolas, desde quando uma bolacha na moça descontrolada é notícia, né não?
Notícia legal é a plantada, na praia, porque o amor é lindo e tudo perdoa, me bate que eu gamo.
E me engana que eu gosto.
Minas está onde sempre esteve e nada a moverá.
O Brasil nem tanto, se move, ao menos, o que não é pouco, incluindo excluídos que, segundo FHC, jamais poderiam sê-lo, infelizmente haveriam de morrer à míngua.
Mas, que diacho, não é que os que acabaram de chegar se deram conta que o cheiro de um Dior é muito mais agradável que o da graxa.
Engraxemo-nos, todos, pois, com Dior, é claro.
E, aí, quem, decepcionado, critica, denuncia, fiscaliza, é derrotista, moralista, até paulista, se a crítica for ao mau momento do Fluminense.
Seria tudo muito divertido, não fosse medíocre.
E pusilânime, dos dois lados.
Que, por sinal, se merecem.
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