As pessoas tem me perguntado sobre a minha participação nas eleições municipais em Quixadá. Sinceramente até o presente momento não me entusiasmei com as "propostas" para a cidade que estão sendo colocadas.
Para entender retornemos ao mês de abril quando tivemos uma proveitosa reunião que envolveu o deputado Osmar Baquit (PSD), o médico Ricardo Silveira (PSD), o empresário João Hudson (PRB), o ex-prefeito Mesquita (PMDB), o atual prefeito Rômulo (PSB), o empresário José Nílson (PSDB) e eu que milito também no PSB. Uma reunião que aconteceu em um clima agradável, verdadeiro e que selou uma possível união política entre todos os presentes.
Acertamos os detalhes para a escolha dos candidatos, nossa forma de relacionamento e discussão. Na reunião Osmar e Mesquita afirmaram que não se consideravam dispostos a disputar a prefeitura, enquanto os demais mantiveram seus nomes, embora José Nílson dissesse que ainda iria se definir. Nesta reunião colocada como histórica por Dr. Mesquita ficou acertado os seguintes pontos:
1) O Grupo teria apenas uma candidatura consensuada. Seriam feitas duas pesquisas - uma em maio e outra em junho. Seriam colocados todas as opções e a forma da disposição da pesquisa seria a seguinte: Candidado 1 x Candidato do PT; Candidato 2 x candidato do PT e assim sucessivamente. Como o objetivo era a união de todos, com uma única candidatura do grupo, teríamos desta forma uma visão mais clara do embate. Quem se saisse melhor seria o candidato, observado também o nível de rejeição.
2) O vice-prefeito poderia ser o candidato que se saísse melhor como segunda opção na pesquisa. Ou não, poderia ser um outro que servisse melhor para atrair votos para a candidatura. A decisão seria do grupo.
3) Teríamos na semana seguinte uma reunião com o coordenador da Campanha do PSB estadual Ciro Gomes para demonstrar a união do grupo e discutir o apoio. O encaminhamento ficou a cargo do deputado Osmar.
4) Definidos os candidatos, estabeleceríamos um pacto de união do grupo com a definição dos espaços politicos a serem ocupados pelos não escolhidos para a chapa principal.
5) Seria estabelecido também uma proposta de governo para Quixadá construida coletivamente pelo grupo politico recém-formado.
Nada disso foi encaminhado. Muito pelo contrário o que se viu por parte de alguns envolvidos foi uma corrida individual com críticas contumazes aos novos aliados. Nada de grupo ou projeto para Quixadá foi levado em discussão para a decisão que levou a chapa que acabou se consolidando aos troncos e barrancos. Entretanto, nada do que ficou acertado foi efetivado. A partir daí evitei participar dos encontros pois já estávamos em meados de junho e só se discutiam nomes com críticas aos possíveis concorrentes restantes. E as discussões chegavam ao ponto de declarações dizendo que se não fosse ele o escolhido ia procurar o adversário para se aliar nas eleições. Triste.
Aconteceram as convenções com dois candidatos saindo do grupo recém criado. Depois acontece a retirada de José Nílson (que aliás empobreceu o debate). Consolida-se então duas candidaturas (uma do PT e outra do PRB) que até o presente momento não apresentaram nada de propostas para a cidade. A reedição do vermelho contra o verde ou o azul; ou dos bengalas contra os sapatos; nada traz de interessante. É uma baboseira geral em não se vai a fundo sobre os problemas da cidade e muito menos de proposições para Quixadá.
Confesso que nesse cenário atual não vejo entusiasmo nenhum em enveredar em uma campanha. Como já tenho posição firmada com convicção de que é necessário uma mudança ao PT em Quixadá, resta apenas uma opção. Ocorre que esta opção tem que ter um mínimo de propostas para ser uma referência de mudança na "Terra dos Monólitos". Para ser apoiador de outro desastre administrativo, como o que vemos atualmente, não me sinto à vontade.
Se as propostas aparecerem e Quixadá vier realmente a ser o foco da campanha com discussão sobre projetos estruturantes, sobre sua consolidação como cidade universitária, com debate sobre melhorias na área da saúde e educação, entre outras áreas; ai sim poderei participar da campanha. Para discutir se sou "sapato ou bengala" tou fora. Sou na realidade da turma de quem torce por Quixadá, por suas famílias, por sua população, por seu desenvolvimento.
obs: foto do encontro com os pré-candidatos
É PARECE QUE MAIS UMA VEZ VAMOS CAMINHAR PARA A MESMICE ADMINISTRATIVA, O povo de Quixadá precisa entender que nestes últimos 20 anos a cidade cresceu a passos de tartaruga. O poder público nada fêz, a melhora que se enxerga na cidade vem de iniciativas de particulares, de Dom ADélio....
ResponderExcluirNem mesmo as administrações do PT souberam tirar proveito do fato de ter tido LULA no poder e conseguir algo para o município.
Fico triste em ver os prédios históricos no entorno do CEDRO se acabando, tantos espaços que poderiam ser recuperados e transformados em polos culturais, de lazer e entretetimento para incremetar o turismo da região.
Acho que vc deveria ter embaçado a campanha. Seria uma pessoa inteligente e bem quista na cidaade.
ResponderExcluirComo secretáruio de Turismo foi muito bom.
É isso....a cidade esta caindo aos pedaçoes tadinha...e ainda acham que isso é progresso.
vc vai ganha jaoo
ResponderExcluirEu acho que você Cristiano quem era pra ter saído como candidato.
ResponderExcluirUm bom administrador para nossa cidade, precisa, primeiramente e fundamentalmente, AMAR nossa cidade e seu povo. Quem amar nossa cidade e seu povo será um bom administrador e penso que você seja assim. Um abraço.