Mesa das autoridades
Cristiano Goes discursando
Público presente
Hora da ordem de serviço - assinando como testemunha
Prefeito João da Sapataria, Blasco, Cristiano Goes e Nelson Martins
Entrega da autorização para início dos trabalhos
Estive em Quixadá por ocasião da ordem de serviço para implantação de 108 quintais produtivos, sendo 77 através de cisternas de produção e 31 com barragens subterrâneas. Neste sábado aconteceu uma maratona de ordens de serviço: Santa Quitéria, Canindé, Ibaretama e Quixadá. Estes quintais produtivos são parte do programa "Água para todos" e possuem recursos do Governo Federal e Estadual.
Os beneficiados são escolhidos através do Comitê Municipal do Programa que contemplam entidades como a Prefeitura, Sisar, Ematerce, Igrejas e outros representantes escolhidos. São apreciadas as condições técnicas do projeto e as das famílias beneficiadas.
A solenidade em Quixadá aconteceu na Fundação Cultural no clima quente de 14h. Apesar do horário um bom público se fez presente. Entre as autoridades presentes estavam o secretário Nelson Martins (SDA), o presidente da Ematerce José Maria Pimenta, o prefeito municipal João Hudson, o Vice prefeito Cy, o deputado estadual Osmar Baquit, o presidente da Câmara Pedro, o secretário de agricultura Damasceno, entre outros.
Falei dos projetos existentes na SDA para beneficiar Quixadá. De que voltaremos ainda em março para inauguração do abastecimento de água de Rampa/Juatama e também para ordem de serviço do abastecimento de água de Riacho Verde. Além disso ressaltei o projeto de Cabra Leiteira em curso em Quixadá e da licitação em curso para novos 283 quintais produtivos a serem implantados também em nossa cidade. Aproveitei para divulgar os editais abertos do São José III que são voltados para abastecimento de água e projetos produtivos, os quais precisam da adesão das associações pelo site da SDA (www.sda.ce.gov.br).
O secretário Nelson Martins assinou a ordem de serviço e divulgou parte das ações da SDA, conclamando às associações aderirem ao São José III, situação reforçada pelo deputado Osmar e pelo Prefeito João da Sapataria. Depois da solenidade seguimos para Ibaretama, onde fomos recebidos pela prefeita Elíria Queiroz.
Caro Cristiano,
ResponderExcluirLi com atenção o que publicou sobre a caprinocultura leiteira do município de Quixadá. Na primeira matéria hesitei em comentar e nessa agora eu não me contive.
Primeiro quero falar que sou um apaixonado, incondicional, por essa atividade. A Cabra de leite, hoje, é um assunto corriqueiro em qualquer roda de produtores de Quixadá. Isso é o feito maior que o projeto conseguiu fazer: “criar” a cultura do leite de cabra. Era o mais difícil. Aliado a isso, a doação das 1400 cabras e 70 reprodutores às famílias de Quixadá foi um impulso valoroso para a atividade. Se não bastasse, existem ainda os tanques de resfriamento de leite e fechando com “ chave de ouro” a garantia de compra de todo o leite produzido. Importantíssimas ações.
Entretanto, Cristiano, como admirador seu e como pequeno criador e entusiasta pela caprinocultura leiteira me sinto obrigado a fazer algumas considerações no sentido de colaborar com o êxito da atividade.
Começo falando da importância de resolver os sucessivos e comuns atrasos (de 2 ou 3 meses) no pagamento do leite aos produtores, desestimulando qualquer produtor.
Outro aspecto importante é que urge um reajuste no preço do leite, pois está totalmente defasado do preço de mercado e menor que o valor pago por outros estados Nordestinos.
Tem que se pensado em empoderamento por parte dos produtores na busca de novos mercados. Por exemplo: Uma associação fazer o doce ou queijo e vender no mercado local etc. Um dia desses surgiu um boato que o laticínio iria suspender a compra do leite, o que resultou em vários produtores desestimulados e desistência de outros. Um mercado em que somente existe um comprador, fica totalmente fragilizado.
Aquele centro de manejo da caprino-ovinocultura de Quixadá, poderia dar uma atenção maior a caprinocultura leiteira.
E por último, necessito falar que esses produtores(as) devem ter uma assistência técnica de qualidade, continuada e permanente. Em contato com produtores notamos ser comum a ocorrência de doenças e até morte de animais por problemas que seriam facilmente solucionados por essa assistência.
Mas Cristiano, o mais difícil foi feito, e muito bem feito. Estão de parabéns.
Tudo isso que coloquei são apenas detalhes para tentar colaborar com a atividade.
Perdoe-me a franqueza, mas só quero colaborar e você é a única pessoa no meio que tenho acesso e abertura para falar o que falei.
Abraço.
André Medeiros