domingo, 18 de fevereiro de 2018

SALVADOR, BAHIA - TERRA MARAVILHOSA

Ilha dos Frades

Um brinde a Vinicius de Moraes

Casa do Rio Vermelho

Este ano tive o privilégio de visitar Salvador, na famosa Bahia.

Convivi com um povo alegre, festivo e acolhedor. Desde a família que nos acolheu pacientemente e prazerosamente por 10 dias, até os mais diversos profissionais que nos serviram; todos nos trataram com hospitalidade, presteza e sentimento de acolhimento.

Percorri lugares mágicos, históricos e cheios de energia. 

Adorei o Pelourinho com seus museus, bares, lojas, igrejas e monumentos.

Estive na Igreja e Convento de São Francisco. Um espaço belíssimo repleto de pinturas, esculturas ornamentos de ouro e imagens sacras. Conheci a Igreja do Rosário dos Pretos, construída por escravos e ex-escravos; sendo outro belo local para visitas e orações. Rezei na Igreja do Bonfim, espaço surreal da religiosidade.

No Pelourinho visitei o Museu Nacional da Enfermagem; o imponente Museu da Misericórdia; o Museu Eugênio Teixeira Leal que trata da história do dinheiro;  o Museu da Gastronomia Baiana; o Memorial das Baianas e a Fundação Casa Jorge de Amado. 

Estive ainda no Palácio Rio Branco, no Memorial da Câmara, no Movimento da Cruz Caída. Circulei pelas homenagens a Zumbi dos Palmares e Tomé de Sousa. Degustei moqueca de camarão com cerveja geladíssima em seus restaurantes. Curti especial cortejo do Olodum pelas ruas do Pelourinho. Posei para foto na mesma sacada em que o superstar Michael Jackson gravou seu clipe. 

Depois desci pelo Elevador Lacerda e fui ao Mercado Modelo para fazer compras e trazer mimos de Salvador. 

Fui ao famoso estádio Fonte Nova ver o Bahia jogar. Visitei a Casa do Rio Vermelho, lugar em que Jorge Amado e Zelia Gattai viveu e escreveu seu romances. Fiquei a imaginar como devem ter sido maravilhosas suas recepções com Vinicius de Moraes, Gláuber Rocha, Pablo Neruda, Tom Jobim, Dorival Caymmi, Roman Polanski, Jack Nicholson, Sartre e Simone de Beauvoir; entre tantos outros.

Estive ainda no Farol da Barra vendo o por do sol. Visitei o Museu Náutico. Degustei o acarajé da Cira, o sorvete da Ribeira, a feijoada e a peixada baiana. 

Fui ao Projeto Tamar na Praia do Forte, à praia de Guarajuba, à praia de Itapoã, à praia de Stella Maris. Ainda tive o privilégio de conhecer a idílica Ilha dos Frades e a Ilha de Itaparica, em um passeio de escuna regado a axé, frutas, caipirinha e cerveja. 

Faltaram lugares para visitar: Teatro Castro Alves, Memorial Irmã Dulce, Terreiro de Mãe Menininha, Morro de São Paulo, entre outros. Mas, o que visitei foi um convite a voltar pela beleza da cidade, pela alegria do povo, pela comida apetitosa. Destaco ainda que a limpeza da cidade estava muito eficiente, bem como seu sistema de transporte, pois andei de metrô, uber, táxi e ônibus. 

Voltei a Fortaleza com desejo de retorno. Lembranças especiais aos amigos baianos/cearenses Airton, Lícia, Rodolfo, Viviane, Aécio, Roberta, Jeová e aos pequenos Saul, Davi e Yasmin pela hospitalidade memorável. 

Eita Bahia boa demais.


sábado, 17 de fevereiro de 2018

O DIÁRIO DE ANNE FRANK


O primeiro livro lido do ano foi "O Diário de Anne Frank". Relato emocionante de uma jovem judia que relata o seu cotidiano escondida dos nazistas alemães em uma casa em Amsterdã. Sonhos, angústias, sofrimentos, desejos, aspirações, relações humanas; tudo é contado sob a ótica de uma garota. É algo para mexer com nossos corações e ao mesmo tempo não nos deixar compreender como pessoas foram tão cruéis a ponto de exterminar e levar milhões de pessoas ao cotidiano de crueldade. Também nos faz ver que mesmo nos períodos mais negros da história, há pessoas iluminadas e corajosas a ponto de colocar sua segurança em jogo para salvar seus semelhantes.

Há muitas frases marcantes ao longo do livro. Reproduzo uma que traduz o sentimento de esperança que ainda resistia em Anne Frank, apesar dos infortúnios.

"Não tenho dinheiro nem posses terrenas, não sou linda, inteligente nem esperta; mas estou feliz e pretendo continuar assim! Nasci feliz, adoro as pessoas, tenho uma natureza estável, e gostaria que todo mundo também fosse feliz."

Anne Frank morreu em uma campo de concentração nazista em Bergen-Belsen em fevereiro de 1945, pouco meses antes do campo ser libertado por tropas inglesas.

Um livro histórico e sempre necessário para se compreender as pessoas e o mundo. Acima de tudo é um livro repleto de esperança.