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sábado, 19 de maio de 2018

CAIXA CULTURAL FORTALEZA

                                                                  Belo prédio
                                                                  Pose no jardim

Já falei que Fortaleza tem belos locais a visitar além de suas majestosas praias. Procuro sempre entremear meus finais de semana com o prazer de conhecer espaços históricos, culturais e nostálgicos da cidade. Visitei recentemente o espaço da Caixa Cultural. Desde sua inauguração ainda não tinha tido o privilégio de lá conhecer. Como portão especial de visita pude conferir a exposição "Êxodos" do prestigiado fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado e a exposição "Lágrimas de São Pedro" do artista baiano Vinícius S.A. 

A Caixa Cultural Fortaleza está localizada na Praia de Iracema, em frente ao Centro Cultural Dragão do Mar, próxima da Ponte dos Ingleses e a poucos metros do futuro Aquário do Ceará.

Está instalada no prédio da antiga Alfândega, construção histórica tombada pelo IPHAN, que reúne características únicas de preservação e que funcionou por longos anos como espaço de pesagem, cobrança e armazenamento de mercadorias que chegavam pelo mar à capital cearense. A construção da Alfândega, projetada pelo inglês John Hawkshaw, foi iniciada em 14 de outubro de 1884 e sua inauguração se deu em 15 de junho de 1891. Lá, também já funcionou a Receita Federal e uma agência da Caixa.
Inaugurada em 2012, a Caixa Cultural Fortaleza é composta por um cine-teatro com 181 lugares, três amplas galerias de arte, sala de ensaios, salas para oficinas de arte-educação, foyer, café cultural e livraria, além de um agradável jardim e espaços para convivência e realização de eventos.
Com localização privilegiada, no corredor cultural e turístico de Fortaleza, é servida por diversas linhas de transporte coletivo, estando acessível a toda a população.

TELEFONES 
Informações: (85) 3453-2770
Bilheteria: (85) 3453-2770
E-MAIL: caixacultural.ce@caixa.gov.br
HORÁRIOS 
Visitação: terça a sábado, das 10h às 20h; domingo, das 12h às 19h
Bilheteria: terça a sábado, das 10h às 20h; domingo, das 12h às 19h

Fonte: http://www.caixacultural.com.br/SitePages/home-principal.aspx 

sábado, 12 de maio de 2018

ESPAÇO CULTURAL UNIFOR

                                                             Belas obras de arte
                                                        Estrutura moderna e ampla
                                                               Espaços diversos
                                                             O verde circunda o espaço

Fui aluno da Unifor por diversos anos e não conheci este espaço maravilhoso da cultura que é o Espaço Cultural Unifor. Simplesmente sensacional. É incrível que saiamos pelo mundo a visitar museus, locais históricos e galerias de arte e não conhecemos espaços maravilhosos na cidade em que a gente mora. O local é agradabilíssimo. Há um conjunção entre o verde e a arte. Com estrutura moderna possibilita um desfrutar tranquilo e sereno da arte seja na pintura, escultura, enfim de nossa história. 
Inaugurado em 1988, o espaço já abrigou exposições exclusivas, nacionais e internacionais, como Rembrandt, Candido Portinari, Miró, Beatriz Milhazes, Antonio Bandeira, Vik Muniz e Burle Marx, além do destaque à arte regional, como a Arte Brasileira nas Coleções Públicas e Privadas do Ceará, Unifor Plástica, História do Ceará em Obras Sacras e Decorativas. Por ser referência em grandes mostras de arte e de exposições de caráter histórico, o espaço tem sido, ao longo dos anos, importante destino cultural de quem visita o Ceará. Em 2016 foi reconhecido pela Prefeitura como Patrimônio Turístico de Fortaleza.
Quem visita o Espaço Cultural Unifor desfruta de instalações e equipamentos que se encontram dentro das normas museológicas do Conselho Internacional de Museus (ICOM). Com área total de 1.200m², o ambiente segue padrões internacionais compatíveis com as melhores galerias de arte existentes no mundo, com estrutura dotada de sistemas de climatização do ambiente, controle rigoroso dos índices internos de umidade e de iluminação, toaletes com instalações específicas para portadores de necessidades especiais, proteção contra incêndios e saídas de emergência de fácil identificação.
Situado no 2º piso da Reitoria da Universidade de Fortaleza, o local passou por reforma física em 2004, tendo sido reaberto com a Mostra Raimundo Cela, uma homenagem ao cinquentenário de morte do artista cearense. Em 2008, ganhou espaço anexo, inaugurado com a mostra Barão de Mauá – O empreendedor.
A entrada é gratuita. Funciona de terça a domingo, sendo de terça a sexta no horário de 9 às 19h e nos sábados e domingos de 10 às 18h. Possui também estacionamento gratuito. Há também um delicioso café ao lado do espaço. Vale a pena visitar.
Fonte: https://www.unifor.br/espaco-cultural-unifor/apresentacao 

domingo, 18 de fevereiro de 2018

SALVADOR, BAHIA - TERRA MARAVILHOSA

Ilha dos Frades

Um brinde a Vinicius de Moraes

Casa do Rio Vermelho

Este ano tive o privilégio de visitar Salvador, na famosa Bahia.

Convivi com um povo alegre, festivo e acolhedor. Desde a família que nos acolheu pacientemente e prazerosamente por 10 dias, até os mais diversos profissionais que nos serviram; todos nos trataram com hospitalidade, presteza e sentimento de acolhimento.

Percorri lugares mágicos, históricos e cheios de energia. 

Adorei o Pelourinho com seus museus, bares, lojas, igrejas e monumentos.

Estive na Igreja e Convento de São Francisco. Um espaço belíssimo repleto de pinturas, esculturas ornamentos de ouro e imagens sacras. Conheci a Igreja do Rosário dos Pretos, construída por escravos e ex-escravos; sendo outro belo local para visitas e orações. Rezei na Igreja do Bonfim, espaço surreal da religiosidade.

No Pelourinho visitei o Museu Nacional da Enfermagem; o imponente Museu da Misericórdia; o Museu Eugênio Teixeira Leal que trata da história do dinheiro;  o Museu da Gastronomia Baiana; o Memorial das Baianas e a Fundação Casa Jorge de Amado. 

Estive ainda no Palácio Rio Branco, no Memorial da Câmara, no Movimento da Cruz Caída. Circulei pelas homenagens a Zumbi dos Palmares e Tomé de Sousa. Degustei moqueca de camarão com cerveja geladíssima em seus restaurantes. Curti especial cortejo do Olodum pelas ruas do Pelourinho. Posei para foto na mesma sacada em que o superstar Michael Jackson gravou seu clipe. 

Depois desci pelo Elevador Lacerda e fui ao Mercado Modelo para fazer compras e trazer mimos de Salvador. 

Fui ao famoso estádio Fonte Nova ver o Bahia jogar. Visitei a Casa do Rio Vermelho, lugar em que Jorge Amado e Zelia Gattai viveu e escreveu seu romances. Fiquei a imaginar como devem ter sido maravilhosas suas recepções com Vinicius de Moraes, Gláuber Rocha, Pablo Neruda, Tom Jobim, Dorival Caymmi, Roman Polanski, Jack Nicholson, Sartre e Simone de Beauvoir; entre tantos outros.

Estive ainda no Farol da Barra vendo o por do sol. Visitei o Museu Náutico. Degustei o acarajé da Cira, o sorvete da Ribeira, a feijoada e a peixada baiana. 

Fui ao Projeto Tamar na Praia do Forte, à praia de Guarajuba, à praia de Itapoã, à praia de Stella Maris. Ainda tive o privilégio de conhecer a idílica Ilha dos Frades e a Ilha de Itaparica, em um passeio de escuna regado a axé, frutas, caipirinha e cerveja. 

Faltaram lugares para visitar: Teatro Castro Alves, Memorial Irmã Dulce, Terreiro de Mãe Menininha, Morro de São Paulo, entre outros. Mas, o que visitei foi um convite a voltar pela beleza da cidade, pela alegria do povo, pela comida apetitosa. Destaco ainda que a limpeza da cidade estava muito eficiente, bem como seu sistema de transporte, pois andei de metrô, uber, táxi e ônibus. 

Voltei a Fortaleza com desejo de retorno. Lembranças especiais aos amigos baianos/cearenses Airton, Lícia, Rodolfo, Viviane, Aécio, Roberta, Jeová e aos pequenos Saul, Davi e Yasmin pela hospitalidade memorável. 

Eita Bahia boa demais.


domingo, 1 de junho de 2014

CATEDRAL DE FORTALEZA

frente Catedral
Posando da frente da Catedral
ao lado do altar após a missa
vista do Paço Municipal
Na praça de frente para a Catedral
ao lado da Estátua de Dom Pedro II

Tenho procurado nas horas vagas visitar visitar locais atrativos de Fortaleza. Muitas vezes não damos valor ao locais por quais passamos todos os dias. Há anos tinha ido à Catedral. além de assistir à missa dei uma conferida no belo tempo religioso e no seu entorno. Abaixo trago um pouco de sua história.

A Catedral Metropolitana de Fortaleza é um monumento histórico. Em estilo gótico romano ou gótico moderado, a Catedral foi inaugurada em 1978, depois de ter passado quase quarenta anos para ser construída. Ela ocupa atualmente grande parte da Praça Pedro II, no centro de Fortaleza, tendo capacidade para cinco mil pessoas. O Templo destaca-se pela sua imponência arquitetônica e a beleza dos vitrais.
No dia 11 de setembro de 1938 a antiga Sé, construída em 1854 foi demolida. As razões da demolição eram convincentes: uma forte rachadura nas bases da construção pelo lado do mar; levou os engenheiros da década de 30 a darem o grito de perigo. Nesta época D. Manuel da Silva Gomes era o Arcebispo de Fortaleza.
No dia 15 de agosto de 1939, foi plantada a pedra fundamental, início simbólico da edificação desejada. O projeto é de autoria do engenheiro francês George Mounier. O Vigário da época era Mons. Luis de Carvalho Rocha. A Catedral provisória passou a ser a Igreja do Rosário.
Aos 22 de dezembro de 1978, sua Eminência, Cardeal, D. Aloísio Lorscheider inaugurou a nova Catedral. Durante o período da construção muitos se empenharam: Arcebispos, bispo, clero, governantes, empresários e o povo em geral deram a sua parcela de contribuição. Foram formadas várias comissões com o objetivo de angariar fundos como foi o caso da Papeleta Amarela, transferida depois para a Santa Casa de Misericórdia. Por quase 30 anos destacou-se o trabalho silencioso do inesquecível Pe. Tito Guedes Cavalcante (in memorian). O trabalho dele foi marcado pela humildade e abnegação não querendo para si publicidade e nem glória, mas, somente servir a Deus e a Igreja na dedicação a todos sem distinção.
À esquerda da nave central vemos a Capela de São José, padroeiro do Estado do Ceará e da Catedral de Fortaleza. À direita vemos a Capela dedicada a Nossa Senhora da Assunção, Excelsa Padroeira de Fortaleza. À esquerda do presbitério da Catedral encontra-se a Capela do Santíssimo Sacramento, onde os fieis e visitantes são convidados há parar um pouco e orar, em reconhecimento da presença viva de Jesus na Eucaristia.
No centro do presbitério encontra-se o altar-mor trazido de Verona – Itália, presente de um amigo de Dom Delgado, ex-Arcebispo de Fortaleza. Como é comum, as grandes catedrais possuem criptas. A Sé de Fortaleza também possui sua cripta. A princípio era subsolo-aterro. Ela é a única que desde a sua inauguração em 1962, consagrou seu espaço à juventude. A Cripta dos adolescentes, como foi denominada por D. Antônio de Almeida Lustosa, Arcebispo da época. Assim homenageia em seis altares santos que morreram na Adolescência: Tarcíso, Domingos Sávio, Pancrácio, Luzia, Inês e Goretti.
No altar central da Cripta está a imagem de Jesus adolescente, de braços abertos, expressando o acolhimento a todos os que visitam esta Igreja. Encontramos ainda a capela do Cristo Ressuscitado onde estão sepultados bispos e padres.

domingo, 27 de abril de 2014

FIM DE SEMANA EM PACOTI

Na sede de Guaramiranga
Tomando uma heineken
Turma boa demais
escolhendo cd de Luiz Gonzaga junto com outros trovadores
delícia de chocolate
Paraíso
Passei o final de semana passado em Pacoti. Uma cidade localizada em um dos locais mais belos de nosso Estado: a Serra do maciço de Baturité. Deu para dar uma circulada por Guaramiranga, que trata-se de outro recanto agradabilíssimo. Local para degustar comidas deliciosas e bebidas adequadas ao clima frio da serra. Além disso,  foi um espaço para descansar e recarregar as baterias para o dia a dia de trabalho. A voltar para conferir outro espaços.

domingo, 6 de abril de 2014

PARQUE/CIDADE DA CRIANÇA - FORTALEZA (CE)

Ao lado de escultura
Na bela vista
Descansando 
O local é muito bonito
Excelente local para fotos
Na ponte
Caminhando
no castelete 
nos batentes
bom local para apreciar a vista
Semana passada tive a oportunidade de revisitar o Parque da criança no centro de Fortaleza. Trata-se de um local agradabilíssimo para se visitar. entretanto, deveria merecer por parte das autoridades um maior cuidado. Para se restaurar não deve-se gastar muito pois há pouco a fazer, trata-se muito mais de limpeza e organização.

Vale a pena visitar este espaço tanto para crianças como para adultos. O local é belo e bonito. Tinha vagas lembranças quando pequeno do local. O fato de ser chamado de Parque/Cidade das Crianças faz brilhar o olhar dos pequeninos e realmente configura-se de um bom espaço para lazer da garotada.

Dados do Parque/Cidade da Criança:


Nome: Parque da Liberdade
Área: 26.717,00m2
Endereço: limitada pelas ruas: General Bezerril, Pedro I, Pedro Pereira e Visconde do Rio Branco.
Nome anteriores: 
- Parque da LIBERDADE (1890) - Em homenagem a libertação dos escravos;
- Parque da INDEPENDENCIA (1922) - Em homenagem ao centenário da independencia do Brasil. Se inaugura a estatua de um indio quebrando os grilhoes no portao da entrada;
CIDADE DA CRIANÇA (1936) - Notável empreendimento educacional infantil. Jardim da infancia para meninos de 3 a 6 anos anos e parque para educação fisica e social de 7 a 14 anos;
- Parque da LIBERDADE (1948) - Na gestão do Prefeito Acrisio Moreira da Rocha se restaura o nome de Parque da Liberdade.

No centro do Parque esta o Lago do Amor. Lá se pode encontrar uma ilha com um pequeno templo de planta circular dedicado ao cupido. O entablamento esta adornado por uma sanefa formada por guirlandas de flores e caveiras de boi com chifres.


A libertação dos escravos no Ceará aconteceu no ano de 1884, quatro anos antes de a Princesa Isabel assinar a Lei Áurea acabando com a escravidão no Brasil. O evento prévio cearense foi o mote para a denominação de vários monumentos e locais públicos como a Cidade da Criança.

O lugar, freqüentado por adultos e crianças no Centro de Fortaleza, tem uma área de 26.717 metros quadrados e foi iniciada a sua urbanização em 1890 quando recebeu o nome de Parque da Liberdade, referência à libertação dos escravos no Ceará. A inauguração oficial só vai acontecer em 1902, quando o muro que cerca a área e as primeiras construções foram concluídas.

O local teve a denominação de Parque da Liberdade até o ano de 1922, quando em homenagem ao centenário da independência do Brasil, passa a chamar-se Parque da Independência. O novo nome vai permanecer por apenas 14 anos, quando em 1936 recebe o epíteto de Cidade da Criança. Como marco da mudança denominativa, é colocada ali uma estátua de duas crianças, um menino e uma menina, fundida em bronze em Milão, na Itália. 

Em 1948 o local volta a ser chamado de Parque da Liberdade.

Naquele logradouro está instalada hoje a Funci - Fundação da Criança e da Família Cidadã, órgão da Prefeitura Municial de Fortaleza, O trabalho da fundação é direcionado a menores abandonados, carentes, espancados e violentados, assim como às famílias deles. Um trabalho sócio-educativo que se extende por toda a cidade. A Cidade da Criança está aberta diariamente para visitação pública.

Ainda em 1890 é construído ali um castelete, como está grafado na placa de bronze em forma de escudo: ´Ano de 1890, construído pelo engenheiro militar Romualdo de Carvalho Barros e seu auxiliar Isaac Amaral, sendo governador do Estado o coronel Luiz Antônio Ferraz.´ Há uma segunda placa de bronze na construção que repete o mesmo texto da placa em forma de escudo.

No meio do parque há uma ilha, e numa placa de bronze é contada a história do local: ´a princípio natural, era recoberta de salsas e plantas exóticas. A água da lagoa era corrente e vinha do Tauape, passando por uma porta d´água rumo ao Pajeú, na Rua do Sol (hoje Costa Barros), dali atingindo o Atlântico (Otacílio de Azevedo, in Fortaleza Descalça, 2ª edição, tiragem especial). No centro da ilha foi construído o Templo do Amor, onde se vê a estátua do Deus Cupido, trazendo nos ombros a alfava de flechas. Em 1940 foi erguido um suntuoso restaurante no que era a diretoria da escola. Daí partiam os barcos para passeio, nesta época havia espaços ao ar livre para corridas de bicicletes, patins e corridas de tamancos e jegues. Em 1951 foi criado pela primeira vez o mini zoo.´

Sobre um dos portais do parque, o que fica em frente à praça da Igreja do Coração de Jesus, foi erguida a estátua de um índio, quando do retorno à denominação de Parque da Liberdade. No portal há uma placa que explica: ´O índio representa a liberdade, com os braços abertos, quebrando os grilhões que lhe acorrentavam os pulsos. Esta escultura foi obra do pintor e escultor Euclides Fonseca, que esteve no Ceará realizando uma exposição de pintura na cultura artística em 1925. A estátua é de cimento pintado imitando bronze (Otacílio de Azevedo, in Fortaleza Descalça, 2ª edição, tiragem especial)´.

A Cidade da Criança teve sua inauguração formal em 1902, no governo do coronel Luiz Antônio Ferraz, com o nome de Parque da Liberdade. Em 1922 no Governo de Justiniano de Serpa, o prefeito Ildefonso Albano, em comemoração ao primeiro centenário da independência, fez mudanças no muro que circunda o parque deixando-o em estilo colonial e transportou para ali as grades do Passeio Público. Foram colocadas então quatro portas circulares com telhado e beira-bico nos quatro cantos do logradouro.

Em 1938 sofreu outras reformas, recebendo o nome de Cidade da Criança através do Decreto N° 187, de 28 de janeiro de 1938, mesmo ano, quando o prefeito Raimundo Araripe criou o serviço de educação infantil, mantido pela municipalidade de Fortaleza, que funcionou naquele local.

Hoje a escolinha e o mini zoológico que funcionaram por algumas décadas já não existem. Os edíficios estão ocupados pelos funcionários públicos e a área externa é usada para passeio e lazer dos fortalezenses, apesar das condições de limpeza não serem as melhores e haver reclamação de populares sobre a falta de policiais no local.

Em plena manhã de sol, casais aproveitam a sombra das árvores nos bancos em volta do lago para namorar, pais e mães passeiam com filhos e dão comida aos patos e gansos espalhados pela grama e no lago.

fonte: Diario do nordeste

terça-feira, 25 de março de 2014

CENTRAL DE ARTESANATO DO CEARÁ - CEART

Após as compras
Visão externa do Centro
Também visitei nestes dias o Centro de Artesanato do Ceará. Um local para visitar e fazer compras do melhor do artesanato do nosso estado. Os preços são acessíveis e há boas opções para presentes para amigos/familiares e também para si presenciar. Não resisti e comprei duas belas camisas que ostentam nossa cultura.

Para mais informações:

Centro de Artesanato do Ceará – CEART
Aldeota: Avenida Santos Dumont, 1589, Praça Luiza Távora.
Telefone: (85) 3101-1637 / Fax: 3101-1625
Horário de Funcionamento: Segunda à sexta, de 08h às 12h e 13h às 17h; lojas: de 08hs às 18hs Ônibus de acesso: Paranjana II, Santos Dumont, Cidade 2000/Centro, Parangaba/Papicu. Aos sábados parte das lojas também estão abertas.

MUSEU DO CEARÁ - OUTRAS CENAS

Detalhes históricos
Com Dona Francina
objetos de Padre Cícero
em uma das sacadas do Museu
detalhe da escadaria e Tayná

MUSEU DO CEARÁ

Frente do Museu do Ceará
Famoso Bode Ioiô
Detalhe de armas dos vários conflitos que envolveu o Ceará
Detalhe da escadaria

Nestes dias pude revisitar o Museu do Ceará depois de anos. Lembro que ali visitei quando ainda era secretário de cultura de Quixadá. Participei ali de algumas belas solenidades como o lançamento de livro do cronista Moreira Campos e outras atividades promovidas pelo então secretário de cultura do Estado Paulo Linhares. O local permanece deveras atrativo para os amantes da história cearense. Vale a pena conferir. Abaixo segue texto extraído do sítio da Secretaria de Cultura do Estado. Nada melhor do que ir lá conferir. O Museu é aberto também aos sábados.

O Museu do Ceará foi a primeira instituição museológica oficial do Estado, criada por decreto em 1932, mas aberto oficialmente ao público em janeiro de 1933, com a denominação de Museu Histórico do Ceará. Inicialmente foi concebido como uma das dependências do Arquivo Público, situado na rua 24 de Maio, nº 238, no centro de Fortaleza. No início de 1934, o Arquivo e o Museu foram transferidos para a Avenida Alberto Nepomuceno, nº 332, em frente à Praça da Sé. Hoje esses edifícios já não existem mais. Sua principal missão é promover a reflexão crítica sobre a História do Ceará por meio de programas integrados de pesquisas museológicas, exposições, cursos, publicações e práticas pedagógicas.

Em 1951, o Arquivo foi deslocado para as áreas térreas do Palacete Senador Alencar, onde funcionava a Assembléia Legislativa, e o Museu se manteve no edifício da Praça da Sé até 1957, sob a tutela do Instituto Histórico do Ceará, que se transferiu para o local. Tal iniciativa governamental tinha por finalidade dotar o Instituto de instalações mais adequadas para as suas atividades e também reestruturar o Museu. Reformas foram empreendidas e novas peças foram agregadas ao seu acervo - notadamente as das coleções indígenas do antigo Museu do Instituto (organizado em 1940 por Pompeu Sobrinho) e do Museu Rocha (compradas em 1953) - para a montagem de futuras exposições. As aquisições acabaram dando uma feição diferenciada à Instituição, que em 1955 reabre com nova denominação: Museu Histórico e Antropológico do Ceará.

No terreno onde estava instalado, o Governo Paulo Sarasate resolveu construir o Fórum Clóvis Beviláqua, transferindo o Museu para a Avenida Visconde do Cauype, nº 2341. Lá ficou até 1967, quando a Universidade Federal do Ceará solicitou a edificação para ampliar as dependências da Faculdade de Economia, prometendo em contrapartida um prédio na Rua Barão do Rio Branco, n. 410 (hoje sede do Instituto Histórico). O Museu ainda seria deslocado mais duas vezes: no ano de 1971, para a Avenida Barão de Studart, nº 410 (onde atualmente está o Museu da Imagem e do Som); e em 1990, para a Rua São Paulo, nº 51, onde ganhou o nome de Museu do Ceará e se mantêm até a presente data.

Ao longo desse percurso de mais de setenta anos de existência, o Museu do Ceará passou pelas mãos de vários administradores, saiu da tutela do Instituto Histórico e foi vinculado à Secretaria de Cultura do Estado do Ceará (SECULT) em 1967. Hoje a Instituição se encontra num imóvel de significativo valor histórico, denominado Palacete Senador Alencar, idealizado originalmente para ser a Assembléia Provincial do Ceará, na época do Brasil-Império. Suas obras se iniciaram no ano de 1856 e foram concluídas em 1871, sendo tombado como Monumento Nacional pelo IPHAN em 28/02/1973. O edifício ainda mantém suas características arquitetônicas originais. Seu estilo neoclássico é expresso principalmente através das colunas, janelas e frontão triangular. Nas proximidades está o Palácio da Luz (atual Academia Cearense de Letras), a Igreja do Rosário e a Praça General Tibúrcio (mais conhecida como Praça dos Leões) Essas construções formam um importante conjunto arquitetônico da capital cearense, localizado numa área de grande densidade histórica e turística.

Adaptado para o funcionamento do museu, o imponente edifício, que em si mesmo já é uma peça museológica, abriga uma exposição de longa duração aberta em 1998 e espaços de exposições temporárias que percorrem vários temas da História do Ceará, o Memorial Frei Tito (aberto em 2002), a sala Paulo Freire (criada em 2001 para receber os visitantes e sediar seminários, cursos etc), a Reserva Técnica, a sala do Núcleo Educativo, a sala da administração e biblioteca.

O Museu do Ceará possui um acervo bastante variado, resultado de compras e, sobretudo, de doações de particulares e instituições públicas. Entre moedas e medalhas, há quadros, móveis, peças arqueológicas, artefatos indígenas, bandeiras e armas. Há também peças de “arte popular” e uma coleção de cordéis publicados entre 1940 e 2000 (950 exemplares). Alguns objetos se referem aos chamados “fatos históricos”, como a escravidão, o movimento abolicionista e movimentos literários, como a famosa “Padaria Espiritual”, que entrou para a História da Literatura Brasileira com especial destaque. Trata-se de um acervo com mais de sete mil peças, que atualmente é trabalhado como veículo de reflexão sobre a Historia local integrada à História do Ceará, em seus aspectos culturais, econômicos e sociais. Muitas peças estão em exposição, organizadas em salas temáticas.

PASSEIO PÚBLICO DE FORTALEZA / PRAÇA DOS MÁRTIRES

Trata-se de um oásis
O local é lindíssimo
Pose na vegetação
Dona Francina relembra velhos tempos

Trata-se de um oásis cultural e histórico no centro de Fortaleza. Além de ser um local belo e repleto de lembranças, denota como uma cidade pode permanecer moderna, mas preservando suas raízes. Nos sábados e domingos acontece música ao vivo de qualidade, bons papos e degustes nas mesas do agradável restaurante. Para quem não conhece um passeio imperdível a uma Fortaleza inesquecível.