sexta-feira, 29 de abril de 2016

MANOEL DE AUDITORIA GOVERNAMENTAL / GLORIA PETER E MARCUS VINICIUS


Conclui a leitura de excelente livro sobre auditoria governamental. Trata-se de obra de autores cearenses, que conhecem o dia a dia da administração pública e dos passos necessários à auditoria na área governamental. Introduz conceitos e princípios do auditor, além de apresentar modelos os mais diversos para a performance da auditoria. Sem dúvida representa uma leitura interessante para auditores de controle externo e interno, além de gestores e estudiosos. Simula ainda uma auditoria em um município trazendo dicas importantes e interessantes. A ler e guardar para consulta. Parabéns aos autores Gloria Peter e Marcus Vinicius. Disponível na Livraria Cultura,

terça-feira, 19 de abril de 2016

SUPREMACIA DA MEDIOCRIDADE


Sinceramente achei a sessão da Câmara de Deputados, que aprovou o início do processo de impeachment da Presidente Dilma, um festival de horrores. Falo isto não pelo resultado em si, o qual demonstra a fragilidade do atual governo e sua ineficiência tanto política como administrativa. Falo pela explicitude da incompetência generalizada de nossos representantes.

Os nossos deputados não expressaram o devido respeito ao momento. Não havia limites para a hipocrisia. Integrantes até momentos atuais dos cargos e benesses do governo demonstravam-se revoltados com a corrupção e dos rumos do país. A apologia ao nome de Deus e da família empregada por conhecidos achacadores foi um escárnio para a sociedade. Notórios corruptos em suas práticas cotidianas travestiam-se de seres puros e castos, sob o aplauso de muitos. Lamento não concordar que devemos aceitar isto como uma coisa natural. 

O espetáculo medíocre foi motivo de chacota internacional. O jornal espanhol El País, citou em reportagem “Deus derruba a presidente do Brasil”. O jornal britânico The Guardian, relatou: “A presidente Dilma Rousseff sofreu uma grande derrota neste domingo em um Congresso hostil e contaminado pela corrupção”. Um festival de baboseiras assolou a sessão com alôs para papai, mamãe, filho que vai nascer, netos, igreja quadrangular, maçons, etc etc. 

Faço justiça para ressaltar que algumas poucas vozes dissonantes saíram desta normalidade. Vi alguns raros parlamentares defender o impedimento com argumentos, mantendo sua posição de oposição. Vi também parlamentares assumirem os erros do governo e defenderem também com boa argumentação a presidente. Mas nada apaga a apologia da ditadura feita por um nefasto representante do parlamento. Também nada apaga que o magistrado daquela sessão seja um notório corrupto, com a cara deslavada e cínica a rir do país. 

Lamentável.

Vi um festival de horrores, sob a batuta de um corrupto mor e sob o aplauso do ódio. Aguardemos os próximos capítulos do "Brasil horror história". 

quarta-feira, 6 de abril de 2016

LIVRO POLIFONIA EM JUVENTUDES


Entregando o livro "POLIFONIA EM JUVENTUDES", a Dra. Telma Escóssio, diretora de fiscalização do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Ceará. O livro reúne artigos dos integrantes da turma do Mestrado de Planejamento e Políticas Públicas sobre experiências de políticas públicas e idéias para a juventude. Fui um dos organizadores do livro juntamente com a Professora Lia Machado Fiúza Filho. Trata-se de edições da EDUECE. Brevemente teremos o lançamento. 

terça-feira, 5 de abril de 2016

QUIXADÁ E A LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL


O município de Quixadá no exercício de 2015 gastou 59,69% da receita corrente líquida com pagamento de pessoal. Somente o gasto com 1.655 prestadores de serviço chegou a R$ 17.172.966,94. Este percentual está acima do permitido na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que é de 54%. Lembrando que ultrapassar o limite de Despesa Total com Pessoal em cada período de apuração (LRF, art 19 e 20) pode levar a Cassação do mandato (Decreto-Lei nº 201, art. 4º, inciso VII). Não é preciso dizer por que falta dinheiro pra tudo em Quixadá.

SABEDORIA POR LEON TOLSTOI


"O que fazer?, é o que se perguntam, em unanimidade, os poderosos e os subjugados, os revolucionários e os ativistas sociais, entendendo sempre com essa questão o que os outros devem fazer; ninguém se pergunta quais são as suas próprias obrigações."

Leon Tolstoi, escritor. (foto)