Um espaço para debates de idéias e notícias. Local para discussão de temas políticos, com abordagem voltada para a construção de uma sociedade mais justa, libertária e revolucionária. Indicação de livros, filmes e textos.
quinta-feira, 28 de dezembro de 2017
segunda-feira, 25 de dezembro de 2017
sábado, 22 de julho de 2017
RETORNO ÀS POSTAGENS
Nestes últimos meses tenho me dedicado às leituras, às mini-séries, ao esforço no desempenho profissional através de estudos e cursos; e também ao convívio familiar e algumas viagens. Tenho escrito pouco. Acho que depois da elaboração da dissertação do mestrado tinha que dar um tempo para descansar a mente.
Agora, prometo retomar minhas divagações aqui pelo blog. Há tanto a debater. Vivemos tempos sombrios de intolerância. Tempos em se arguem argumentos pobres como se fossem verdades infalíveis. Tempos em que se leem apenas as capas das reportagens para se concluir. Tempos em que a divergência é motivo de ódio e desprezo. Que tristeza. A discussão das ideias se tornou algo ridículo e muitas vezes inaceitável. A política virou local de paixões exacerbadas entremeadas de clima FLA x FLU.
Assim, neste momento, procurarei contribuir com minhas reflexões para defender que as grandes revoluções se fazem com passos contínuos, ás vezes pequenos, para se buscar o longe. Que a diversidade de pensamentos é que possibilita um ambiente de aprendizado e engrandecimento.
foto: Ceart - Fortaleza (CE)
terça-feira, 31 de janeiro de 2017
LIVROS PARA LER 2017
1 - O sol é para todos - Harper Lee (lido)
2 - O que o dinheiro não compra - Michael J. Sandel. (lido)
3 - A improvável jornada de Harold Fry - Rachel Joyce (lido)
4 - O capital - Thomas Piketty (lendo)
5 - Código da Vida - Saulo Ramos (lido)
6 - A ideia de justiça - Amartya Sen
7 - A anatomia do poder - J. K. Galbraith (lido)
8 - Sobre o estado - Pierre Bordieu
9 - O futuro da democracia - Norberto Bobbio (lido)
10 - O direito pelo avesso - Peter Kohler e Thomas Schaefer (lido)
11 - O estado empreendedor - Mariana Mazzucato
12 - Contos de crime - Flávio Moreira da Costa (lido)
13 - Constituição Econômica do Brasil - Filomeno de Moraes (lido)
14 - 44 cartas do mundo líquido - Zygmunt Balman (lido)
15 - Impasses da democracia no Brasil - Leonardo Avritzer (lido)
16 - Stoner - John Williams (lido)
17 - O caminho estreito para os confins do Norte - Richard Flanagan (lido)
18 - O vermelho e o negro - Stendhal (lido)
19 - 10 dias que abalaram o mundo - John Reed
20 - A república dos padrinhos - Gilberto Dimenstein (lido)
21 - As mil e uma noites
22 - LRF comentada - Marcus Abraham (lido)
23 - A quinta disciplina - Peter Senge
24 - Gestão - Peter Drucker
25 - 1968. O que fizeram de nós? - Zuenir Ventura (lido)
O QUE O DINHEIRO NÃO COMPRA /MICHAEL J.SANDEL
O autor do livro "Justiça" nos brinda com produção literária que mantém o debate sobre como devemos nos portar diante de situação tida como legal mais não notadamente de acordo com a moral e os princípios da sociedade. Até que ponto o dinheiro pode comprar tudo? Esta pergunta está presente neste livro que visa a fazer em seus leitores uma reflexão interior sobre os nossos limites. Até onde podemos ir sem prejudicar a sociedade e os valores dos nossos vizinhos, irmãos, ou colegas? Vale a pena conferir.
quarta-feira, 18 de janeiro de 2017
INTERNET = CONHECIMENTO OU DESCONHECIMENTO
Quando fiz meu primeiro curso universitário (ah como era bom ter que estudar história) vivia em um período em que o conhecimento era muito restrito. O acesso aos livros era deficiente. As bibliotecas não tinham grande acervo (ainda é assim em muitas cidades, por desleixo e falta de visão de nossos governantes) e mesmo o acesso à aquisição de livros era difícil e por que não dizer raro. Afinal, estávamos de saída de uma cruel ditadura militar e os livros eram considerados ferozes instrumentos do inimigo.
O tempo passou. É incrível a facilidade através da internet para se buscar o acesso ao conhecimento. De tudo encontramos a nossa mão, ou seja ao nosso toque no mouse ou teclado. Vídeos, documentos, arquivos históricos, experiências; há muito o que se angariar de conhecimento em termos profissionais e de lições para nossa vida. As livrarias estão abarrotadas de títulos para todos os gostos e necessidades.
Mas nem sempre as boas notícias andam sozinhas. Há um pesado fardo sobre a internet e as mídias sociais. É comum vermos circular mensagens de apologia ao ódio, ao preconceito, à violência. Também circulam notícias falsas, inverídicas, distorcidas. É cotidiano receber mensagens totalmente desvirtuadas, sem o mínimo de averiguação da veracidade.
É incrível como pessoas passam o tempo todo compartilhando mensagens de raiva, de hostilidade a determinado grupo de pessoas, de injúrias. Ave.....
Pessoal, a internet e suas páginas nas mídias são como sua casa. Não a proliferem de negatividades. Aproveitem o campo vasto de conhecimento disponível. Há tantos bons exemplos a seguir. Divulguem o que é saudável. Semeiem o bem. Isto vale também para o mundo virtual.
SABEDORIA POR HARPER LEE
“Eu queria que você visse o que é realmente coragem, em vez de pensar que coragem é um homem com uma arma na mão. Coragem é quando você sabe que está derrotado antes mesmo de começar, mas começa assim mesmo, e vai até o fim, apesar de tudo. Raramente a gente vence, mas isso pode até acontecer.”
Extraido do livro "O sol é para todos" de Harper Lee (foto)
O SOL É PARA TODOS / HARPER LEE
Trata-se de livro inesquecível e incrivelmente atual. Não poderia deixar de ser pois trata-se de um clássico da literatura norte americana, mas eu acho que deve ser ampliado para a escala mundial. Emociona ler a narrativa da pequena Jean Louise, ou simplesmente Scout. Sua inocência cativa aos leitores. Não há como não se colocar no papel dos jovens personagens. Me vi na infância nas peripécias do grupo de Dill, Jem e Scout.
A narrativa do livro nos mostra como a sociedade pode ser influenciada por sentimentos de racismo de um sociedade corrompida pela hipocrisia. Um livro memorável que nos faz questionar nossa trajetória e o real sentido de justiça. O livro foi transposto para o cinema, tendo recebido diversos prêmios e a interpretação magistral de Gregory Peck como o advogado Atticus Finch. Imperdível.
quarta-feira, 11 de janeiro de 2017
SABEDORIA POR BARACK OBAMA
Barack Obama, presidente do Estados Unidos.
terça-feira, 10 de janeiro de 2017
NOVAS ADMINISTRAÇÕES MUNICIPAIS
Neste período inicial de novas administrações municipais temos escutado relatos de desmonte em prefeituras. Dívidas, patrimônio abandonado, escolas em péssimo estado, serviços paralisados, lixo acumulado nas ruas; um verdadeiro presente grego. E em muitos casos as alegativas dos novos gestores são verdadeiras. Frutos de uma cultura administrativa patrimonial, presenciam-se casos lamentáveis de desmando, corrupção, favorecimento a amigos e familiares, além de ampla ineficiência.
Este quadro que ainda vivenciamos precisa mudar. E não mudará por obra de alguns bem intencionados prefeitos (estes cada vez mais raros). Mudará se as pessoas enfim acordarem para desempenhar seu papel de cidadão e não apenas de eleitor de dois em dois anos. Hoje os instrumentos de transparência pública possibilitam acompanhar as despesas do município em tempo real. A sociedade pode e deve acompanhar como está sendo gasto o seu dinheiro.
Não dá para aceitar, por exemplo, que município gaste milhões com locações de veículos a amigos e apoiadores. Não dá para aceitar gastos exorbitantes com assessorias inexistentes, com coffee breaks desnecessários, com coleta de lixo ineficiente, com transporte escolar de péssima qualidade. E quem pode cobrar e denunciar estas arbitrariedades é o próprio cidadão.
Por incrível que pareça, os administradores municipais de hoje, e que reclamam do desmantelo encontrado; podem ser os mesmos, após o período temporal de quatro anos, a deixar a prefeitura com servidores atrasados, com não repasse de consignados, com as escolas faltando merenda escolar, com o lixo na sua esquina, com obras inacabadas, etc. Por isto, não existe solução mágica ou salvador da pátria ou do município. Enquanto o nosso papel permanecer apenas de eleitor não evoluiremos.
Sei que há avanços. Há bons exemplos de cidadania ativa, de grupos sociais que acompanham o desenrolar da vida administrativa em suas cidades, de representantes do Ministério Público com atuação louvável. Mas ainda é exceção a regra. Sem partidarismos, cobremos de nossos representantes. Elogiemos quando justificada a ação. Critiquemos e reivindiquemos quando necessário. A democracia e a cidadania agradecem.
quinta-feira, 5 de janeiro de 2017
A IMPROVÁVEL JORNADA DE HAROLD FRY - RACHEL JOYCE
Mais um livro que degustei a leitura nestas semanas. Um livro delicioso. Uma fábula moderna sobre pessoas comuns que enfrentam problemas, sobre solidariedade, sobre esperança. A caminhada do personagem com suas divagações, pensamentos e reflexões; demonstra como no fundo todos somos muito parecidos. Vivenciamos angústias, felicidades, saudade, desilusões, amores. A ler com carinho.
quarta-feira, 4 de janeiro de 2017
NÚMERO ZERO / UMBERTO ECO
Foi o primeiro livro que li do laureado autor Umberto Eco. E gostei. Trata-se de livro não extenso e que conta a trajetória de um grupo de jornalistas que são contratados para elaborar um número zero de um jornal. O objetivo é manipular as informações, de forma a angariar recursos e poder com patrocínios, extorsões e outros benefícios. Trata-se de uma aula de como fazer um importante e mau jornalismo. E como tem disso pelo nosso país. Indico esta leitura.
segunda-feira, 2 de janeiro de 2017
ROTA 66 - A HISTÓRIA DA POLÍCIA QUE MATA - CACO BARCELOS
A leitura de Rota 66 é um relato de atrocidades, injustiças e desilusão com as instituições. Mas também é o resumo de um trabalho feito a diversas mãos, que juntaram forças para denunciar histórias tristes e reais da sociedade brasileira. Caco Barcelos coordenou este trabalho investigativo, que é uma aula de jornalismo, de bom jornalismo. Interessante é que o autor corajoso deste trabalho foi agredido por manifestantes recentemente, fruto da cultura de ódio, intolerância, e desconhecimento de princípios que assola nosso país. Vale a pena ler e reler.
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