domingo, 28 de setembro de 2008

ENTREVISTA AO BLOG OTORTOEADIREITA







Tinha evitado fala em política municipal, em virtude de minha decisão de não se envolver nestas eleições, mas como existe um ditado que diz "Nunca se mente tanto como antes das eleições, durante uma guerra e depois de uma pescaria" resolvi expressar meus sentimentos para evitar que paire qualquer dúvida sobre minha posição. Nesta entrevista, concedida ao blog otortoeadireita, reafirmo minha posições de não participar da campanha municipal e falo sobre as minhas impressões sobre Quixadá e o atual momento político.





O TORTO - Cristiano, fale-me de você e de sua relação com a política, como você foi atraído Por ela?




CRISTIANO - Sempre participei de grêmios estudantis, de clube filatélico, de torcida organizada do Quixadá, de tudo que tivesse movimento. Se eu me identificasse, estava dentro. Era bem novinho e fui participante do Movimento Pró-Mudanças, atraído pelos professores da época.
Como eleitor meus primeiros votos foram para Deputado Federal no Luiz Oswaldo e Deputado Estadual José da Páscoa. Acompanhava os comícios e era bem divertido principalmente para conhecer algumas meninas e começar os primeiros namoros. A turma da época era o Saraiva, Lima (Sebrae), Hélio Duarte e outros.
Quando entrei na faculdade, no curso de História da FECLESC, passei a ter contato com outras idéias e em pouco tempo fui me aproximando da esquerda. Participei do Centro Acadêmico de História e fui para vários encontros da faculdade, seminários, etc. Fundamos um jornal que se chamava “A OLHO NU” que chegou a ser sucesso entre a comunidade acadêmica. Ajudamos a organizar os primeiros jogos estudantis universitários em Quixadá e a Mostra de Artes Plásticas (MAPUQ).
Mantinha minha característica de participar de tudo. Envolvemos-nos na luta da universidade por mais professores, livros para a biblioteca, entre outras reivindicações. Nesse período aconteceram às eleições presidenciais e conseqüentemente, muitas debates foram travados na universidade. Apoiei na época Leonel Brizola. Panfletamos, fomos a comícios, passei a me interessar cada vez mais pela política. Quando aconteceu o 1o turno e o Lula era o adversário de Fernando Collor, passamos a apoiar o Lula imediatamente. Daí para frente passei a votar sempre no PT. Mesmo quando Ilário pediu, em 1994, aos cargos comissionados para votar no Tasso e no Sérgio Machado desobedeci e votei nos candidatos do PT. Voltando a 1992, quando estava iniciando a campanha eleitoral, tivemos a inclusão do professor Gilberto Telmo (então diretor da FECLESC) como vice na chapa do PT. Foi um motivo a mais para nos integrarmos totalmente à campanha.
A campanha começou pequena e foi crescendo. Organizamos o Comitê Jovem que teve uma participação decisiva na eleição. Chegou até a indicar a candidata a vice, quando da impugnação do Telmo, que foi a Professora Júlia Tavares. Éramos poucos, mas fazíamos um barulho danado na campanha. Lembro do Rinaldo Róger, Romero, Maílson, Moésio, Vicente, Wellington Viana, Hélio, Rick Maranguape, Gilberto Tomé, Karine, Roberta, Lara e Júlio César.
A eleição veio e ganhamos com uma margem mínima, mas suficiente para muitas comemorações. Pouco tempo depois fui convidado para ser Secretário de Cultura, na primeira gestão de Ilário, e procurei aproveitar parte da equipe do comitê jovem. Em 1993 filiei-me ao PT.

O TORTO - Como foi a experiência como secretário de cultura?




CRISTIANO - A secretaria envolvia a cultura, o turismo e o desporto. Tínhamos uma equipe bem pequena e sem estrutura. A força de vontade de fazer as coisas acontecer, com muita paixão de todos nós, trouxe muitos frutos. Organizamos um carnaval de rua com uma estrutura nunca vista à época, inclusive foi um choque cultural, pois trouxemos a banda baiana Raízes do Pelô para animar as noites. Foi um sucesso. Criamos a Festa Pula Fogueira que tornou-se nos quatro anos um grande espetáculo. Reorganizamos a biblioteca e o museu histórico. Elaboramos um mapeamento cultural e histórico de Quixadá, o qual foi destruído por mãos sem sensibilidade. Fizemos muitos eventos, cursos e oficinas. Organizou-se o 1o réveillon popular com a queima de fogos da Pedra do Cruzeiro. Foram momentos de muito aprendizado.

O TORTO - E como vereador, como foi a experiência?




CRISTIANO - Tive dois momentos no legislativo. O primeiro mandato foi um mandato de vereador de oposição. Foi um mandato bastante combativo, mas também de muitas propostas. Foi dessa época uma lei de minha autoria sobre o patrimônio histórico que o Dr. Romeu (IPHAN) considera a melhor lei municipal do Brasil, por contemplar diversos mecanismos para a preservação da nossa história.
A ação política demarcou mais o mandato, pois buscávamos retomar a prefeitura. Assumi a presidência do PT, coordenei a campanha do Ilário à Assembléia, bem como a realização da Copa Ilário Marques, que foi um grande sucesso de publico e político. E a vitória veio.
No segundo mandato, passei todo na presidência da Câmara. Além de construir um auditório modelo, implantar uma biblioteca, reestruturar a videoteca, adequar o prédio dentro das normas da acessibilidade (rampa de acesso, banheiros adequados, etc.); o maior desafio foi transformar o parlamento em algo dinâmico com muitas audiências públicas, seminários e debates. Foram momentos ricos para o parlamento. Deve-se ressaltar até a concessão de comendas que recebeu uma atenção especial com a sua especial valoração.
A organização interna da casa ganhou muito com a criação da pauta, incrível não existir isso antes; a informatização, os vários treinamentos que servidores e vereadores receberam ao longo do período em que comandei aquela casa. Foi também uma experiência maravilhosa, como se fizesse uma outra faculdade.

O TORTO - E a experiência como vice-prefeito e prefeito interino?




CRISTIANO - Procurei como vice e como prefeito interino colaborar no que eu podia para o sucesso dos grandes projetos da administração. Fui eu que elaborei junto com outros colaboradores o projeto do CEFET e da UAB. Acompanhei o projeto da UFC até o seu final. Tive audiências com ministros para discutir e encaminhar projetos. Participei de inúmeras reuniões sobre o projeto da usina de biodiesel e de outros benefícios para nossa cidade.
Enquanto assumi a prefeitura os salários dos servidores continuaram rigorosamente em dia, as obras não paralisaram; cumpri as contrapartidas dos projetos; concluímos diversas obras como o Centro de Referência da Mulher, calçamentos em vários bairros e distritos, três telecentros foram implantados; fizemos o reforma do Estádio Municipal e iniciamos a reforma interna do Ginásio Poliesportivo Governador Gonzaga Mota e a do ABC Baviera de Carvalho com recursos próprios. Aprovamos a Lei da Equidade com inúmeros direitos para servidoras e servidores municipais. Cumprimos os percentuais para aplicação na educação e saúde. Foi uma experiência que exigiu muito de mim, mas sem modéstia, demos conta do recado. Cumprimos nosso papel.

O TORTO - Você está momentaneamente longe da vida política de Quixadá. O que está fazendo? Quais seus planos pessoais e profissionais?




CRISTIANO - No momento tenho me dedicado a minha formação. Estou concluindo o curso de direito na Universidade de Fortaleza (UNIFOR) e fazendo especialização em Direito e Processo do Trabalho, além de outros cursos em língua portuguesa e informática avançada. Tenho estudado em média dez horas por dia, mas é necessário. Não descarto a idéia de voltar a ser servidor público. Quem sabe voltar ao magistério que sempre foi uma aspiração minha.

O TORTO - Depois de tudo o que aconteceu, a não indicação do seu nome como candidato à sucessão de Ilário e o rompimento com o prefeito, como está sua relação dentro do Partido dos Trabalhadores?




CRISTIANO - Desde o acontecido me afastei da atividade política. Tive que me deslocar para Fortaleza para concluir estes compromissos anteriormente citados. Tenho representado a Prefeitura em alguns eventos, pois sou vice-prefeito até o final do ano. Quanto ao partido tive poucos contatos com suas lideranças. Continuo apenas filiado. A propósito, fui a alguns eventos da campanha da prefeita Luizianne Lins em Fortaleza, mas apenas como expectador.

O TORTO - Você tem uma grande identificação com o PT de Quixadá, afinal são 16 anos de dedicação e trabalho. É verdade que você pretende deixar o partido? Você já tem conversações com uma nova sigla partidária?




CRISTIANO - Sinceramente não sei. Minha opção seria ficar no PT. Acho, porém, que dentro do Partido não terei quase nenhum espaço. Não concordei com a decisão do Ilário. O partido é o reflexo dele no município. Podem dizer o contrário, mas sua vontade é a que prevalece. O tempo é que será o senhor da minha decisão. Quanto aos convites de outros partidos tive sim. De vários, todos dos chamados de esquerda.

O TORTO - Passado todo esse tempo, depois de muitas reflexões que você deve ter feito, como você avalia o comportamento do prefeito Ilário?




CRISTIANO - Neste período todo (de junho até hoje) só dei uma entrevista e o que falei nela praticamente nada mudou. Tenho procurado me desligar um pouco da vida política, mas é difícil e por isso aceitei dar esta entrevista, mesmo que pelo meio virtual. Mas como está havendo muita fofoca resolvi falar com vocês. Não podia recusar, pois este blog foi o que mais me deu apoio. Vou então ratificar o que eu falei.
A avaliação é a mesma de decepção total. Procurei me qualificar para ser o candidato da gestão. Poderíamos debater e visitar todas as casas mostrando o que fizemos e o que poderíamos fazer, pois estávamos capacitados para tal. Pensei que este era o pensamento geral do partido e principalmente do “chefe”. Não era. Infelizmente a opção era por algo personalístico. O que importa é ganhar, não importa com quem. Lamentável.

O TORTO - Neste período turbulento que você passou, quais os apoios que você destacaria como importantes?




CRISTIANO - Da população em geral, dos verdadeiros amigos, da família. Tive muita solidariedade. Fiquei muito feliz com todas as manifestações de apoio e carinho. Guardo boas recordações.

O TORTO - Com exceção do prefeito, o qual você mantinha uma estreita relação de amizade, quem mais te magoou nesta história?




CRISTIANO - Não guardo rancor nem ódio no meu coração. As decepções existem, mas alguém que ocupa cargo público deve estar preparado para este tipo de coisa. Posso citar um caso: tem uma pessoa, sempre que me via, procurava saber como as coisas estavam, dizia da sua disposição para a campanha, mas pelas costas destilava o seu veneno, falava verdadeiros absurdos. Quando a vejo, a cumprimento, mas estou aliviado, pois não precisarei conviver novamente com ela.

O TORTO - Você se culpa por ter confiado demais nas palavras do amigo Ilário e por conta disso não ter feito as articulações necessárias para que tivesse ocorrido uma prévia interna do partido?




CRISTIANO - Não me culpo. Sei que fiz o que devia ser feito. Confiei demais, é verdade. Diz um ditado que na política não há lugar para ingênuos. Talvez tenha sido ingênuo e sonhador demais. Mas continuarei sonhador.

O TORTO - Ouviu-se falar muito em Quixadá que o Ilário havia dito que com o atual candidato seria mais fácil ganhar a eleição? Essa afirmação existiu? Isso não é jogar fora uma história de luta?




CRISTIANO - É verdade. Existiu. Disse-me olho no olho. Mesmo nervoso, como fiquei no momento, ainda falei pra ele que isto não tinha meu apoio, que eu não compartilharia desta decisão e também não participaria da campanha eleitoral do PT.

O TORTO - Politicamente você já declarou que está afastado do prefeito Ilário Marques. Como está sua relação pessoal com ele?




CRISTIANO - Não existe relação alguma, nem de amizade, nem política.

O TORTO - Você foi uma das pessoas que contribuiu e lutou para a instalação da usina de biodiesel da Petrobrás em Quixadá. Como você vê este sonho transformar-se em realidade mesmo afastado da administração municipal?




CRISTIANO - Obviamente muito feliz. Fiz questão de comparecer à inauguração e ver este sonho sair do papel. Acho que o Lula tem feito um governo excepcional. Tem sido um exemplo para o nosso país e o mundo.

O TORTO - No seu site foi publicada uma matéria onde diz que você teve uma reunião com representantes da Associação dos Filhos e Amigos de Quixadá onde foram discutidos os mais diversos temas. Surgiu alguma conversa acerca de apoio político futuro?




CRISTIANO - Não. Recebi a visita de membros da diretoria da associação, os quais vieram se solidarizar comigo. Aproveitamos para discutir alguns temas de interesse da cidade como, por exemplo, a ocupação da Pedra do Cruzeiro por antenas, que sempre achei um absurdo. Discutimos alguns projetos que irei colaborar no que for possível. Foi uma visita de cortesia pela qual tive muito apreço.

O TORTO - Você recebeu o apoio e o convite de algumas entidades e empresários para se candidatar a vereador. O que o levou a não candidatar-se?




CRISTIANO - Achei que não seria adequado. Agradeci os apoios, mas coloquei que não seria conveniente para mim. Não por achar demérito ser vereador, pois acho uma função das mais relevantes. O motivo real de não aceitar, além de não sentir entusiasmado, era o fato de ter que subir para apoiar um palanque que não concordava.

O TORTO - Como você vê a candidatura do PT em Quixadá?




CRISTIANO - Estou afastado da campanha porque não concordo com ela. Não simplesmente por ter sido rifado. Principalmente porque não houve uma discussão séria dentro do partido sobre a sucessão municipal. Não houve consulta a base nenhuma. O pacote veio pronto para ser digerido. O candidato do PT não tem nenhum passado partidário, nenhuma experiência administrativa, não tem a cara do PT. Isto é do senso comum de todos.
Quais foram às propostas apresentadas por ele nesta campanha? Nenhuma. No dia da inauguração da usina de biodiesel, estive com um companheiro e ele me falou de uma conversa que ele teve com o candidato do PT e tinha ficado assustado com as bobagens que ele falou. Lembro de uma frase repetida pela pessoa, dita pelo candidato: “Depois do dia 5 de outubro eu vou ganhar a maioridade, quem vai mandar sou eu”. É lógico. É justamente aí que mora o perigo. Nossa cidade tem quase 80 mil habitantes, está vivendo um momento ímpar de desenvolvimento. Neste cenário é uma irresponsabilidade lançar um candidato tão despreparado como ele. E se for um desastre? Como diz a propaganda da justiça eleitoral são quatro longos anos. Este pecado eu não quero ter, de apoiar alguém em quem não acredito.

O TORTO - Sua carreira política sempre foi pautada na ética, na moral e na probidade administrativa. Você pensa em abandonar a vida pública? Ainda acredita na política?




CRISTIANO - Não penso em abandonar a política. Continuo com os mesmos princípios. Política é lugar para gente séria, preparada, competente, comprometida com as leis e com o bem estar da população. É lugar de gente honesta e não de espertalhões. Este período que estou vivenciando fortalece ainda mais o que penso. As leituras que tenho feito, as conversas que tenho tido, os seminários que tenho participado mostram que existe muita gente bem intencionada no mundo. Não podemos deixar que uma minoria tenha tanta força e faça-nos pensar que não tem jeito para consertar este país e o mundo.

O TORTO – Então, você pretende se candidatar a algum cargo político em Quixadá?




CRISTIANO - Como tenho dito, sinceramente não sei. Preparei-me da melhor maneira possível para ser um grande prefeito. Nos momentos de crise abrem-se várias oportunidades profissionais e terei que avaliar em um futuro próximo. Se Deus me reservar este destino de continuar na política estarei preparado.

O TORTO - Você está se dedicando a conclusão do curso de direito. Em algum momento bate um arrependimento de muitas vezes ter ”trancado” o curso e conseqüentemente atrasado o término da sua faculdade, para trabalhar em benefício do município de Quixadá?




CRISTIANO - De forma alguma. Na vida, em determinados momentos, você se vê diante de encruzilhadas e tem que escolher um caminho. Não há como deixar para depois de tomar a decisão, pensar em como seria se tivesse tomado o caminho contrário. Tem que percorrer aquele caminho escolhido da melhor forma possível. Tenho essa filosofia de vida. Não penso: “Ah, não devia ter saído do Banco do Brasil e ter comprado uma panificadora”. Penso que o Banco do Brasil me deu uma grande experiência de vida. “Ah, devia ter casado com aquela minha namorada do passado”. Recordo-me que vivi bons momentos com ela, mas que agora ela casou e não dá pra voltar atrás. São exemplos (risos). A questão é olhar para frente e construir o futuro da melhor maneira possível. É isso que tenho feito. Estou fazendo uma revisão geral da faculdade e buscando me qualificar o máximo agora. Até porque tenho a certeza de ter contribuído com bons projetos para minha cidade e isto vale qualquer sacrifício.

O TORTO - Qual a sua melhor e pior experiência nestes 16 anos de vida pública?




CRISTIANO - Tive muitos bons momentos na vida política. Algumas amizades que carrego desde o início da carreira. O carinho das pessoas não tem preço, como diz uma batida propaganda. O pior momento curiosamente não é esse atual, foi quando assumi como prefeito, em uma crise financeira sem limites, e tive poucos aliados próximos para me ajudar a superar aquele momento. Senti-me só.

O TORTO - Surgiram boatos do seu apoio à candidatura do PSDB em Quixadá, em virtude de sua irmã ter subido no palanque Tucano. O que tem de verdade, o que tem de mentira?
CRISTIANO - Minha irmã é eleitora de Quixadá e fez a opção democrática pelo Zé Nílson. Não é filiada ao PT, tem idade para ser minha mãe e realmente acredita que o mais preparado é o candidato que ela escolheu. Tem subido nos palanques e até falado. Eu iria proibir? Não tinha como e nunca faria isto.

O TORTO - E o que acha da eleição com relação aos vereadores?
CRISTIANO - Acho que vai ter pouca renovação. Com apenas 10 vereadores fica difícil uma alteração nos quadros atuais. Acho que grande parte dos vereadores vai ser reeleita. Foi assim na eleição passada e acho que ocorrerá de novo. No PT são diversos vereadores que buscam a reeleição e acho que as vagas ficarão em sua maioria com eles. Tem nomes novos como o Ítalo Beethoven e a Neiva do sindicato que acharia interessante se fossem eleitos. Se a Edi for reeleita e ficasse na câmara também acho que faria um bom trabalho. Nos candidatos de oposição vejo muito forte a candidatura do Pedro Baquit que deve puxar a legenda. O resto é briga grande entre diversos candidatos. Acho que a população seria mais representada com um número de vereadores maior, pois isto não traz nenhum prejuízo. O gasto é o mesmo.

O TORTO - O que acha dos candidatos a prefeito, Rômulo, Zé Nílson, Mônica e Roberto Costa?
CRISTIANO - Vocês querem me botar em boca quente. Mas vamos lá. Do Rômulo como candidato já expressei minha opinião. Em relação a Mônica posso falar que é uma mulher de muita coragem para participar desta campanha sem uma base de apoios sedimentada. Acho que ela teve erros estratégicos pois quem bate demais em uma eleição acaba perdendo espaço.
Do Zé Nílson posso falar que é uma pessoa preparada, que tem experiência e está fazendo uma boa gestão a frente da Faculdade Católica. Foi meu eleitor para a câmara em 2.000. Tenho uma relação respeitosa com ele.
Já o Roberto Costa, acho que é uma candidatura de protesto, mas que não vejo visibilidade como eu vi quando ele foi candidato a deputado federal.

O TORTO - Uma mensagem final para a população de Quixadá.
CRISTIANO - Queria agradecer a todos os apoios que tive ao longo destes últimos meses. Peço o entendimento para minha ausência nesta campanha em Quixadá. Peço também a todos que pensem bem no seu voto, pensem no futuro de nossa cidade e escolham o melhor candidato para governá-la.

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