segunda-feira, 5 de maio de 2014

VIOLÊNCIA GRATUITA: ONDE VAMOS PARAR?

Alguns fatos recentes assustam pela violência gratuita e sem o mínimo de justificativa para tal intento.

A morte de um trabalhador cinegrafista quando cobria uma "manifestação pacífica" em que estavam presentes dois jovens imbecis, incapazes de perceber seu ato criminoso chocou nosso país. Não se tratou de violência relacionada a drogas, dinheiro ou paixão doentia. Tratou-se de uma morte gratuita, sem justificativa. 

A morte de uma jovem senhora, linchada por influência de um boato na internet, demonstra como as mídias sociais podem também ser deploráveis. Neste caso tratou-se de uma situação em que aconteceu uma morte física, mas há também quem perversamente afirma mentiras desvairadas sobre pessoas inocentes levando sofrimento e tristeza pelos "faces" da vida. Quanta tristeza pudemos assistir na face do marido viúvo e da sua família. Onde estão com a cabeças as pessoas que massacraram sem nenhum  motivo ou explicação uma mulher trabalhadora?

O caso lá de Recife é outra situação abominável. Como pode existir um jovem que vai para o estádio disposto a matar em nome do ódio entre as torcidas? Como pode alguém arrancar um vaso sanitário para jogar em outro ser humano?

Muito triste caros amigos e amigas estes casos. Deploráveis. Vergonhosos. Falta amor, solidariedade, compaixão....Falta humanidade......

Espero que estes casos tenham desfecho justo para a situação. Que os culpados sejam punidos exemplarmente. Que a justiça dos homens se faça valer. É o mínimo que espera de nossas autoridades. Façam o seu papel. Cumpram as leis e façam valer a justiça tão esquecida nos livros de direito. 

Quanto a nossa sociedade, ela precisa avaliar seus valores. Estes casos não são reflexo de falta de segurança, de policiamento, de armamento. Elas são reflexo da falta do papel de pais e mães, da falta do papel da escola, da falta do papel da comunidade, da falta de um mínimo de sentimento e respeito entre as pessoas. A vida é o nosso bem mais precioso, devemos preservá-la.

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