segunda-feira, 18 de novembro de 2013

FESTIVAL INTERNACIONAL DE BIOGRAFIAS - FORTALEZA (CE)

conversando com o mestre Lira Neto
olhem eu ao lado da minha eterna professora Socorro Lucena
shows musicais agitaram as noites
Os ares de Fortaleza estavam melhores neste final de semana durante os dias do Festival Internacional de Biografias. Isto por vários fatores. A cidade de Fortaleza e o cearense sempre tiveram seu jeito moleque e contestador. E este evento aconteceu no momento crucial da discussão do direito dos escritores de contarem biografias sem a necessidade da permissão dos biografados. Eu, como bom historiador, defendo que a história seja contada, independente da permissão de artistas, políticos e demais personalidades. O Ceará contribuiu por demais ao enveredar no olho deste furacão do conflito entre o direito à intimidade e/ou à informação.
 
Aconteceu a reunião entre os melhores escritores e autores de biografia do país. Cada um com seu estilo próprio de contar a história de personagens maravilhosos, polêmicos, amados e odiados. Poder ouvir a prosa de Fernando Morais é algo para não esquecer. Conversar e debater com o cearense Lira Neto é um aprendizado. Além de ouvir os escritores, de poder desfrutar de boa música, bons filmes, bela paisagem. Ah, tudo isto na bucólica Praia de Iracema. Local da boemia, dos bares, das conversas, do por do sol.  Foi esplendoroso ver o Estoril ser novamente palco de papos memoráveis.
 
No primeiro dia do Festival sai do trabalho direto para o Estoril. Cheguei cedo e rapidamente juntou-se uma roda de conversa singular: eu, João Alfredo, meu amigo Júnior (lá do Ministério do Trabalho de Quixadá) e Paulo Linhares. Divagamos rapidamente sobre o evento e sobre o passado. Enquanto isso as pessoas chegavam, todas eufóricas e deslumbradas com o evento. Não se decepcionaram. Se surpreenderam com a riqueza dos debates.
 
Poxa, como é visionário Paulo Linhares. O tempo passou mas o idealizador da Bienal do Livro, do Cine Ceará, do Dragão do Mar, continua a tirar coelhos da cartola e nos presenteia com o Festival de Biografias. Outro gol de placa. E que venham mais surpresas agradáveis como esta que passou. Só um problema, tenho agora mais livros para ler. Entretanto, este é um bom e delicioso problema.

 

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