Interessante verificar que, ao longo de nossa existência, nossas opiniões, idéias, gostos e paladares vão mudando. O lento tilintar dos relógios vai fazendo com que analisemos e mudemos nossas concepções de vida, de felicidade, de impressões.
É incrível como ações, objetos, comidas; antes objeto do nosso desejo permanente vão perdendo importância e dando lugar a substitutos antes esquecidos e impensados. Será somente a experiência a nos guiar, com os percalços e acertos? Talvez, com a reflexão a respeito de nossas prioridades notemos que aquela roupa tão sonhada, aquele carro especial, aquela mulher ou homem ideais, aquele emprego maravilhoso; na realidade não são tão perfeitos assim e merecem uma reavaliação.
Embora muitos sábios e pensadores alertassem a nós para a importância de determinados princípios, parece que é preciso que a juventude passe, a fim de que a cortina da vida mostre o que realmente importa para a existência terrena. Felicidade, isto é o que mais importa. Não importa a riqueza, o cargo alto, as posses e vitórias; o que importa no final de tudo é a felicidade. Todo o resto é secundário.
Acredito também que nossa felicidade, razão maior da existência e sonho de consumo de qualquer um de nós, deve ser compartilhada com ações que possibilitem uma melhora de nosso mundo, por menor que seja a contribuição. Afinal ninguém é feliz sozinho. A família, os amigos, o meio em que vive, deve sofrer uma colaboração sua para que melhore. Compartilhe amor, paixão, bons exemplos, solidariedade; assim você será mais feliz, mais realizado, uma pessoa melhor. E o mundo será melhor também.
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