"Imagine que todo mundo minta, que todo mundo mate, que todo mundo roube, estupre, agrida, torture... Como você poderia querer uma humanidade assim? Como você poderia querê-la para seus filhos? E, em nome de quê, você se isentaria do que você quer? É preciso portanto proibir-se de fazer o que você condenaria nos outros ou então renunciar a se aprovar de acordo com o universal, isto é, de acordo com o espírito ou a razão. É esse o ponto decisivo: trata-se de se submeter pessoalmente a uma lei que nos parece valer, ou que deveria valer, para todos."
Andre Sponville, Apresentação da filosofia, p. 21 – 22
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