sábado, 21 de janeiro de 2012

O AMOR E OUTRAS COISAS


Acabei de assistir a um belo filme de amor: Um dia. No elenco dois atores(Jim Sturgess e Anne Hathaway) que conseguiram colocar na película todas as amarguras e delícias de um relacionamento amoroso. Vale a pena conferir este filme, e principalmente se for a dois.

Entretanto, mas o que é mesmo o amor? O filme apresenta muitas das características deste sentimento que é o principal motivo de nossa existência. Sem o amor, valeria a pena viver ? Ao analisarmos todas as composições musicais, os poemas, os livros, entre outras manifestações; tudo tem como pano de fundo o amor. Não foi o amor por Helena que fez surgir a tão decantada Guerra de Tróia? Não foi o amor por Cleópatra que fez César descuidar de sua própria segurança? Histórias e histórias de amor estão contadas em prosa e verso em todas as culturas, gerações e países.

O filme aborda a sintonia de duas pessoas que se conhecem em uma formatura. E esta sintonia vai estar presente em toda a vida do casal. O sentimento de ausência, quando se está longe do amado, é uma das marcas deste sentimento. Não dá para viver distante do amor. A ausência faz mal, traz saudade contínua e permanente. O prazer de estar juntos faz com que aqueles momentos sejam mágicos, diferenciados, únicos. O amor é assim inexplicável. Quando das brigas e posterior reencontro, parece que ele vem mais forte, mais denso, mais instigante.

O amor também significa o fim do individualismo. Não há mais a palavra "eu", há somente o "nós". Há o compartilhar; o sentir do prazer junto; e quando a alegria acontece e você está longe do amado/amada, a alegria não é a mesma. Precisa ser imediatamente contada ao amado para poder realmente se difundir interiormente.

Amar é querer passar a vida inteira junto do amado. É abdicar de outros prazeres para poder estar ao lado do seu amor. Amor também é cíúme, não aquele cíúme doentio que já desfez tantos casamentos e namoros. Aquele ciúme bom de quem não quer dividir uma coisa preciosa com ninguém.

Amor é solidariedade. É entender a necessidade de partilhar dos momentos bons e também dos maus momentos com as pessoas amadas. A vida é assim. Vivemos tempos auspiciosos e tempos de pesar. Em todos eles, o amor está presente.

Quero também destacar o amor de mãe. Este é maravilhoso e personifica realmente algo sagrado. A mãe é capaz de qualquer coisa por seus filhos e filhas. É um amor sem querer algo em troca. É ainda mais forte que o do casal. Assim compreendo ao ver a minha mãe e a de tantos outros amigos e amigas. Um amor incondicional.

Mas, voltando para o amor a dois. Não há como esquecê-lo. Quando ele realmente acontece, tudo é especial: o beijo, o abraço, o cotidiano...

Entretanto, a vida passa e às vezes nos leva quem é mais precioso. O tempo pode percorrer longa estrada e o sentimento continuar firme no coração. Este é um dos momentos importantes do filme: conviver com a perda, viver permanentemente com a saudade. A lembrança dos momentos mágicos juntos é que realmente nos faz entender o sentido da vida.

Mas, afinal o que é o amor? É tudo o que falei e muito mais, pois os compositores e poetas ainda não se cansaram de descrevê-lo. Viva a vida, viva o amor.

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