A primeira obra pública em combate à seca, feita ainda pelo Governo Imperial, originou um açude que encanta pela rara beleza. Circundado por rochas, que são denominadas "monólitos", o Açude do Cedro é um dos símbolos da beleza do sertão nordestino. Embora haja relatos de que esta obra tenha sido feita pela mão de obra escrava, a verdade é que os historiadores há muito descartam esta tese. Foi construido entre 1880 e o ano de 1906. Foram quatro comissões que tocaram esta obra, que se desenvolveram dessa maneira:
-1a. Comissão (1880-1889) - Engenheiro-Chefe Jules Jean Revy
-2a. comissão (1889-1895) - Engenheiro-Chefe Ulrico Mursa
-3a. Comissão (1895-1899) - Engenheiro-Chefe José Bento da Cunha Figueiredo;
-4a. Comissão (1900-1906) - Engenheiro-Chefe Bernard Piquet Carneiro.
Esta obra trouxe uma grande contribuição para o desenvolvimento da cidade de Quixadá, seja na área cultural, social ou econômica. Foi nesse período que a Estrada de Ferro chegou à região.
A inauguração do Cedro não tem registro histórico, embora podemos considerar a visita do Presidente Afonso Pena em 15 de junho de 1906 como seu marco inaugural. Teve poucas sangrias, que aconteceram nos seguintes anos:1924, 1925, 1974, 1975, 1986 e 1989. A planta acima mostra a disposição de sua área e amplitude de seus sangradouros. Quando acontece uma sangria é um acontecimento de beleza incomum.
Quem vem ao sertão do Ceará tem que visitar esta beleza. A Pedra da Galinha Choca, situada em seus arredores faz a junção da obra feita pelas mãos da natureza com a empreendida pelas do homem.
Fontes: DNOCS, "Retalhos da História de Quixadá" - João Eudes Costa, "Açude do Cedro:Mitos e Verdades - Elisângela Martins.
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